segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Diário de Recenseador II

Neste segundo artigo sobre o Censo Demográfico 2010, conto um caso de uma recenseadora que contou seu caso.

A situação dela é o seguinte, O IBGE trabalha com uma data de referência de 31 de julho a 1 de agosto de 2010. Ninguém pode iniciar antes desta data, antes, porém, existe um treinamento para os recenseadores, aulas ministradas por ACS, ou melhor, Agente Censitário Supervisor, são os agentes que trabalham diretamente com os recenseadores.

A recenseadora em questão começou a recensear depois da data de referência, mais precisamente dia 4 de agosto.

Iniciou o seu trabalho de recenseamento dos domicílios no setor censitário, ou seja, a área de trabalho do recenseador. Durante o todo trabalho ela não constatou nenhum problema e continuou a trabalhar no seu setor.

Quando terminou o setor, mal sabia que havia um erro primário que nem ela (recenseadora) e nem sua supervisora notou. Completou seu trabalho sem saber que a data e a hora estava antes da data de referência, erro técnico do computador de mão ou como chamamos de PDA.

O erro era técnico e não causado propositalmente pela recenseadora, ninguém quer ter algum problema no seu trabalho.

Este era um problema simples que poderia ser solucionado como ajuste de hora e data. Entretanto, tornou-se uma dor de cabeça, porque alguns funcionários que recebem os dados no IBGE não aceitaram os dados alegando que o recenseamento tinha sido feito antes da data de referência.

Alegação absurda, porque o treinamento acabou perto da data de referência. O recenseador só adquiriu a posse do PDA no posto de coleta, assinando os termos de responsabilidade.

Era fácil saber disso, ninguém tinha posse do PDA antes da data de referência, a não ser no treinamento.

As pessoas que estão a frente desse Censo é de um tal despreparo visível. O comportamento dessas pessoas faz pensar que o IBGE é pior que uma empresa de quinta categoria.

Para alguns recenseadores já se passaram duas ou mais semanas sem ver a primeira parcela do pagamento. Como também é o caso relatado da recenseadora.

Todo atraso de pagamento é um desrespeito, uma afronta contra o trabalhador. Os recenseadores dos censos demográficos anteriores trabalhavam de forma igual (tirando o fator do recurso tecnológico). Eram valorizados monetariamente. Esse, aliás, além de não serem valorizados financeiramente não são respeitados dignamente.

Eles precisam acaba com essa de pagar os recenseadores com duas parcelas, terminou o trabalho, fez o diagnóstico do setor, pagamento integral.

O recado está dado.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Diário de um Recenseador

A primeira vista, a pessoa que decide trabalhar com recenseamento demográfico 2010 para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a sigla mais conhecida e atuante do país, produz constantes noticias importantes para planejamento de políticas públicas nacional e regionais.

O recenseador (a) é aquela pessoa que tem a função de coletar informações censitárias em domicílios urbanos e rurais por meio de questionários de tipo: amostra e básico.

Amostra é o questionário mais extenso e básico é o mais curto é também o mais frequente.

Todas as informações prestadas são destinadas a efeitos estatísticos que capacita o Brasil conhecer melhor sua população bem como a forma de habitação do povo.

Neste trabalho, encontramos diferentes tipos de pessoas desde a mais hospitaleira a terrivelmente ignorante. O recenseador deve-se preparar psicologicamente para essas últimas de forma que não afete sua atuação em campo.

O resultado de algumas pessoas não nos receberem de forma receptiva e cordial são sai em estatística do IBGE.

O primeiro obstáculo é a violência que nos últimos anos aumentou de forma progressiva em todo o país. As pessoas tem medo de prestar as informações mais básicas possíveis.

E o segundo é a pura falta de informação sobre a chegada do recenseador nos domicílios, pois apesar de uma campanha de publicidade tímida na televisão, falta outros meios de divulgação popular nas áreas recenseadas ou setor censitários como é de nosso conhecimento.

Outro fator de deficiência é que as prefeituras de grandes cidades não colaboram o suficiente com o censo demográfico 2010.

A colaboração ajudaria a massificar a importância da população para receber e prestar com veridicidade as informações para o censo.

A lei nº 5.534, de 14/11/1968, garante a segurança e confidencialidade dos dados de confidencialidades no sigilo das informações que cada morador presta ao recenseador, se houver infração na quebra do sigilo recaíra as penalidades da lei sobre o indivíduo que fraudar o segredo.

O principal medo de alguns cidadãos ao ser entrevistado é revelar o rendimento mensal, implica em duas questões, na primeira a maioria dos casos dizem um valor abaixo – devem pensar que há uma necessidade real de aumentar o salário mínimo depois das respostas.

Na segunda questão é simples medo de revelar, pois não confiam nos recenseadores tendo medo de futuro assalto.

Surge também a hipótese de cruzamento dos dados com a Receita Federal. Pensando nisso, sempre digo quando há dúvida que as informações são somente para fins estatísticos.

Um assunto que não tem agradado muitos recenseadores é justamente essa dita nos parágrafos anteriores, como o pagamento é feito de acordo com a região do país, municípios ou zonas urbanas e rurais, taxas para cada contexto.

Pelo menos é o que acontece com os recenseadores do município de Manaus, acham que seu trabalho não está sendo valorizado e que as taxas de pagamentos não está de acordo com custo cidade, tendo em vista que a cidade de Manaus tem umas das cestas básicas mais caras do país e seu custo de vista é alto.

A insignificância do pagamento que é por produtividade que leva em conta critérios: de pessoas, unidades visitadas, números de domicílios ocupados permanentemente.

Esse descontentamento levou e continuar a levar a desistências de muitos recenseadores, quem definiu o critério para a taxa de Manaus, não é da cidade e certamente não pensou que a pessoa trabalha com forte sol quente, não distribuem protetor solar ou guarda-sol e fora outros motivos característicos da região.

Acreditam até que foram enganados tanto no edital como no site que revelava um rendimento variável de R$ 800 a 1600.

Trabalho todos os dias às vezes muito mais que às 5 horas por dias, fazia dois turnos, chegava até três para fechar o setor o mais rápido possível. A demora fica para fazer as pendências, ou seja, os domicílios fechados, vamos três ou quatros vezes no final e no feriado para recensear os moradores que trabalham durante toda a semana.

Percebemos que não é bom se sacrificar o suficiente se não valorizam seu trabalho como deveriam. Prestamos serviço importante ao país para ganhar tão pouco.

Não dar para entender que os recenseadores de 2007 ganhavam muito mais que nos, para fazer menos.

Não dar também para entender que o censo demográfico 2010, o mais caro da história do país paga tão mal os recenseadores.

A revolta é grande e o salário é pouco.

Da próxima vez pensem melhor em quem faz o trabalho pesado.

David Agra
Matrícula: 133100056272

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tecnologia Verde

A energia é um recurso abundante no Brasil, em cada região do país se poderia pensar na energia adequada para uso doméstico. Existem fontes alternativas de energia, como a energia solar (as tecnologias de cilindro parábola e torre solar. São tecnologias mais recentes). Na região da Amazônia tantos os moradores dos grandes centros urbanos como os ribeirinhos poderiam fazer uso dessa tecnologia, pois se faz sol o ano inteiro.

Especialistas concordam que o Brasil “precisa inserir a energia solar no seu planejamento energético de modo a dar segurança aos investidores, apresentar também certa complementariedade com a energia hídrica”.

Como cidadão adoraria usar a energia solar para economizar na conta de luz todo final de mês, assim como algumas pessoas que possuem poço, não pagam conta de água. Apesar de sermos um país conhecido pela sua matriz energética mais limpa do mundo, o governo está dormindo neste aspecto, falta incentivar mais nossos centros de pesquisa para nacionalizar o domínio tecnológico dessas fontes de energias alternativas.
É bom saber que se tratando de energia verde, ou seja, ambientalmente correta. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com seus pesquisadores Naum Fraidenraich e Tiba Chigueru estão na vanguarda nos estudos do uso para o desenvolvimento e inovação em energia solar de alta temperatura.

Outra fonte ideal é a energia eólica que utiliza o vento como fonte de energia, a energia é produzida pela transformação da energia cinética dos ventos em energia elétrica. Em todo litoral oceânico do Brasil pode fazer uso dessa energia, basta investimento e inovação tecnológica para ser usada em grande escala.

Grandes empresas buscam novas alternativas de energia, a Boeing é o exemplo disso, lançou um avião não tripulado movido a hidrogênio que é uma grande sacada, poluição zero. O movimento para energia verde, menos poluente ao meio ambiente é necessário para manutenção da vida na terra.

Surgem novas idéias a cada dia sobre energias verde. Precisamos sair na frente da revolução ecológica mundial, o Brasil é o país ideal, levar esse conceito a sério, marcará o mundo bem como a revolução industrial marcou a Inglaterra. Portanto, Tecnologia verde é igual a Desenvolvimento sustentável e esperança para o futuro.

sábado, 26 de junho de 2010

Orgulho de ser brasileiro?

O Brasil um país com dimensões continentais, o povo é espetacular, terra fantástica. Riqueza natural, clima tropical, cultura inigualável. Somos conhecidos como um dos povos mais criativos do planeta. Temos belas praias, futebol, vôlei, samba, carnaval, capoeira, jiu jitsu, vale tudo, novelas, cristo redentor e Amazônia. Para muitos gringos nossas mulheres significam bundas e corpos esculturais.

O brasileiro é um individuo alegre, ao mesmo tempo em que é injustiçado e humilhado nos hospitais públicos, nas filas de bancos, como também é usuário de transporte coletivo ineficiente, trabalhar que nem um condenado para obter uma moradia digna, por falta de políticas públicas na habitação e na educação.

O filósofo já dizia que “o povo tem o governo que merece”. Eu mesmo já disse muitas vezes esta frase. Entretanto, entendendo que a maior parcela da sociedade é honrosa, nobre e ética. Pelas mães e pais que educam seus filhos a acredita nas autoridades. Não merece alguns de seus representantes políticos, por tudo que esses senhores fazem passar gente tão sofrida, tirando-as o café e o lanche das criancinhas que vão para escola pensando na merenda que não tem em casa, tirar também a oportunidade do jovem de se capacitar em cursos técnicos ou disponibilizar mais vagas no ensino público superior.

Para resumir os dois parágrafos anteriores em uma só palavra, fruto indesejável dessa maligna herança cultural que para alguns é a herança ibérica. Esta palavra se chama “corrupção”. Sinônimo de “jeitinho” brasileiro. A corrupção latente está configurada na figura do político (compreende o executivo, legislativo e judiciário), do juiz de direito, do delegado, do policial, estendendo para área médica em hospitais públicos quando se verificar a falta de medicamentos ou a cobrança de serviços médicos inescrupulosos.

Toda forma de corrupção é grave, é ela que faz as vítimas sociais (violência, mortes por falta de medição na saúde pública) é a corrupção política, porque vitimiza milhões de pessoas. Sou idealista, e todo idealista tem sonhos em vê a situação melhorar, penso se é por falta de nacionalismo que os ratos fazem festas regadas a muita pizzas, incluíram outro tipo de massa, panetone.

Alguns pensam que o Brasil um dia vai ser “grande”, esquecem que o Brasil nasceu grande e é grande. Precisamos melhorar os mecanismo de fiscalização e pensar mais no próximo, isto, significa respeitar mais o erário. E não o José, ou Arruda, Fernando, para essas “pobres” pessoas o máximo rigor da lei. O sentimento de impunidade gera desvios éticos, desrespeitos as leis etc.

Levantem cidadãos críticos, reclamem da rua que não está asfaltada, reclamem da demorar no atendimento no banco, no hospital, fiscalizem os políticos votados por você nas eleições. Saia de Frente da Televisão, pare de assistir novela e leia um/dois/três ou quantos livro puder ao ano. Se você ama o Brasil, espero que não somente em copa do mundo de futebol, exija o seu direito e cumpra o dever de cidadão digno e honesto.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Acordo retrógrado

Todo país soberano tem direito de discorda de toda e qualquer política que lhe apliquem o Irã assim como o Brasil tem o direito de pesquisar e produzir conhecimento em qualquer área sensível energético. Quando o negócio é lucrativo, e dominado por poucos é obvio que deve se restringe ao máximo aos outros que querem entrar no grupo.

O Brasil tem histórico de restrições de tecnologia e conhecimentos internacionais úteis para o seu próprio desenvolvimento. Sanções sem um justo motivo, que impedem o progresso científico nacional. Temos que nos vira nos trinta e esperar a solidariedade de alguns países como, por exemplo: Rússia e França.

O que o Irã passa atualmente além de uma forte pressão internacional é impedimento ao acesso de defesa e soberania. Dia 18 de abril de 2010 no programa Painel apresentado por Alexandre Garcia da TV fechado da GloboNews assisto um físico, diplomata e cientista social debatendo sobre a postura brasileira em relação ao questão iraniana.

Sugestões e pensamentos alinhavados com a posição estadunidense, cadê o senso crítico dos que dizem intelectuais e representantes acadêmicos? O cientista social profere o absurdo quando comenta: “Quanto mais o país investe em segurança mais ele é alvo entre as nações” isso sintetiza e justifica a postura iraniana assim como nos dois últimos anos o Brasil também segue nesse quesito adquirindo munição e trancas.

Comentário hipócrita, pois a nação que mais investe em segurança é os EUA. Ultrapassa a casa dos U$ 600 bilhões. Nenhum cidadão dorme à noite sem antes trancar sua residência, seu lar. Certamente o dia que ele se esquecer disso a probabilidade de sua casa ser invadida por ladrões é grande. Se for para debater, deve se haver no mínimo duas posições contrárias. E não o consenso ideológico.

Mais uma vez, está provado que a mídia brasileira segue orientação do conglomerado midiática judaico-estadunidense. Está contaminado a desinformar, ou melhor, alienar seus telespectadores. Portanto, se está incomodando os poderosos é porque a nossa postura está correta. Certamente o presidente mais xingado da nossa história democrática é melhor que o intelectual na arte da política.

Se voltarmos ao início da nossa década, lembraremos logo, que os aparelhos (de inteligência) de produzir mentiras já falharam com o Iraque, estão prestes a enganar outra vez os países subordinado ao julgo ianque. Como em um efeito dominó, Afeganistão, Iraque já caírem diante dos libertadores do mundo, agora o foco é o Irã, o próximo pode ser a Coréia do Norte ou até mesmo o Brasil.

De tal sorte, o Brasil não se pode comprometer em assinar acordos que nos puxam para o retrocesso tecnológico e científico. Precisamos assumir nosso papel de ator global.

sábado, 10 de abril de 2010

Tática da exclusão


Essa classe não tem jeito. Qualquer sinal de alarde. Eles automaticamente se excluem da responsabilidade. Não acreditei quando o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, tratou logo de culpa as vítimas pela tragédia no Morro do Bumba, em Niterói. Declarando que a ocupação irregular de moradias, é a causa do episódio.

Um antigo lixão sofre com a ocupação humana irregular. A prefeitura da cidade vai lá e legaliza com asfalto e energia elétrica. É cobrado impostos dos moradores.

É uma pena, além de legalmente aparado pela justiça, os moradores ainda são os próprios culpados pelo ocorrido, de acordo com o governador?

A incompetência política deixar de planejar a urbanização eficaz da localidade, só um estudo revelaria se há condições de construir ou não, se há falhas de solo, geológica etc. Se o terreno tem escoamento para chuva. Há inúmeros fatores para dá desculpa esfarrapadas. Colocaria até culpa na chuva como fez o prefeito do Rio, mas culpar as vítimas e os moradores que lá estão, é o cumulo da hipocrisia.

A natureza não tem culpa, a culpa é de responsabilidade da prefeitura, do governo estadual, de permitir chegar nessa tragédia. Aliás, quando se trata de gente pobre, é descaso total, sabe por quê? Porque só servem para massa de manobra e em época de eleição. Suas táticas sempre foram se excluir da culpa e da responsabilidade como gestor da cidade ou do governo.

Portanto, lembre-se que esse é o ano maravilhoso para se dá o troco e você precisará somente da ponta dos dedos para fazer a diferença na sua vida e na dos outros.

sábado, 3 de abril de 2010

Desconfie quando eles falam de esperança

Nas últimas décadas líderes políticos que chegam ao poder gerando grande expectativa na população, com lemas de esperança, mudança e retórica impecável. Não passa de fórmulas espetaculares do mais alto investimento de comunicação e marketing. Comprometimento com a mensagem prometida durante a campanha, fica registrada somente nos jornais, sites e gravações propagandística. A grande maioria dos indivíduos que compõe a população de determinado país é apolítica, semi-alfabetizada e cúmplices dos desmandos imorais das autoridades constituídas.

Para ilustrar esse contexto, assistirmos as “belas palavras” de Barack Obama. E o “coloquialismo” improvisado do Lula da Silva. O que essas pessoas incomuns têm? Diversos são os fatores que os diferem, porém não são as diferenças culturais, educacionais, sociais etc., que queremos chegar, e, sim, a deselegância com a honra, o respeito, ética... Além de ocuparem cargos presidenciais, eles não quebraram “literalmente” os paradigmas do conservadorismo político.

Dando continuidade a esse pensamento, alguns cientistas políticos possam pensar que há uma incongruência. Outros podem não. Porque se vemos setores desses governos estão comprometidos com o continuísmo, por exemplo, lá (EUA), a política de defesa é uma área que não tem esperança de mudança e suas munições com apoio da diplomacia é usada para denegrir com propagandas negativas nações soberanas. Aqui (Brasil), apesar de críticas contra a falta de ousadia na política econômica, o governo continua com a opção de mantém quando podia baixar os juros da taxa selic.

Desconfie das promessas de esperança, de melhorar de vida, de mais emprego, de mais saúde e mais e mais... Falácias vêm desde o Império Romano da política do “pão e circo”. Os 15 milhões de empregos, diálogos com o mundo, mentiras, irresponsabilidades, complacência os corruptos. Não passam de peças corroídas da velha engrenagem. Lembre-se que o tempo está em contagem regressiva, e esta casa está com rachaduras nas paredes.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Os Imorais querem dá lições de Moral

Em dois contextos: Brasil e Mundo.

No Brasil, os corruptos nunca foram tão ousados como nos últimos anos. O atual presidente do Senado Federal José Sarney enfrentou sem razão a crise institucional que impôs ao Senado, dando péssimo exemplo comportamental da atuação de um digno parlamentar. Fez seguidores de peso, o indigesto governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que após descobertas de caixa dois (famoso mensalão do DEM) na sua gestão e acusado de ser o chefe de um esquema de corrupção no governo, se manter no poder com coação as testemunhas e manobras políticas.

O fato mais triste com exceção do movimento estudantil que se manifestou contra a roubalheira do governo local, apanhando da polícia como se os errados estivessem. A apatia é geral da população do Distrito Federal, digo a massa eleitoral. Será se concordam com a imoralidade e depreciação do erário público. Por que estão com os braços cruzados? Lembre-se a ditadura já passou. A época é de regime democrático. E a liberdade de expressão é garantia constitucional.

No mundo, o fato das potências nucleares imporem suas condições e forças sobre as nações como: Irã, Coréia do Norte etc., para impedir o desenvolvimento na área de energia nuclear. Não é só isso que está em jogo, porque é desinteressante informar os verdadeiros fatos a opinião pública internacional. Nesse sentido, a grande mídia nacional orientada pelas corporações estadunidense tenta desqualificar a opinião do governo brasileiro.

O Irã, assim como o Brasil tem direito de ter programas nucleares com fins pacíficos. As tradicionais potencias nucleares (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido) e países como Índia, Paquistão e Israel fora do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). Recentemente com manchetes de jornais “Brasil é pressionado por apoio ao Irã”. É claro, o Brasil quer entrar nesse mercado multibilionário que é vender urânio enriquecido para produção de energia nuclear, sendo que temos a terceira reserva de urânio do mundo.

O que está acontecendo é como diz aquele velho ditado “Quem tem a ‘arma mais sofisticada’, não quer que o outro tenha também”. Se for para proibir o Irã de enriquecer urânio, que se faça Israel renunciar as armas nucleares. Se alguns têm privilégio, outros também devem ter a mesma sorte.

Veja o que diz o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev a sobre o assunto:
“A Rússia se reserva o direito a usar armas nucleares em resposta ao uso contra si ou contra seus aliados de armas atômicas e outros tipos de armas de destruição em massa e também em caso de agressão contra a Rússia com armas convencionais"

É assim que uma nação que tem bomba pensar. Porque nós não temos a nossa? A bomba em nosso caso não serve para atacar ninguém e sim para impor respeito. Devido todo o nosso valioso patrimônio natural.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Fusão de Estados-membros

Nossos parlamentares discutiram ano passado (2009) a proposta de dividirem alguns estados da federação. Especialmente nos Estados da Região Norte. Estados como Tocantins, Roraima e Mato Grosso do Sul se dividiram em virtude de desenvolver a região.

Estados com enorme porção de terra é prejudicial ao desenvolvimento no plano regional, a conseqüência disso, são que cidades como as capitais dos Estados acabam por ganhar uma superestrutura em nível de tecnologia, logística, transporte, saúde etc., tornando o desenvolvimento assimétrico.

Na Antiga Grécia essas polis eram conhecidas como cidade-estado. No Brasil o exemplo mais nítido são as cidades localizadas no norte do país como: Manaus e Belém. Nessas cidades se concentra a maior parte dos recursos humanos como mão-de-obra qualificada, maquinários, indústria, comércio. Enquanto nos demais municípios ficam à mercê de recursos do governo do Estado.

A idéia de divisão de estados na Amazônia é insana. Um grupo de pessoas quer dividir o conflituoso Estado do Pará em dois ou até em três. Esse Estado já é conhecido pelo conflito agrário no interior do estado. Ocorrem constantes desmatamentos e grilagem de terra.
Sabemos que a nossa carta magna permite no Art. 18. § 3º CF “Os Estados podem incorpora-se entre si, subdividir-se ou desmembra-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.” Acresce do Art. 21, inciso IX – “elaborar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social”

Sabemos também que não é nobre esta proposta de dividir mais Estados como fizeram no passado. Existem muitos interesses escusos de pessoas inescrupulosas o qual tem tão-somente a intenção de usufruir de vantagens obtidas ilicitamente.

Tenho como proposta ao invés de criarem novos Estados, fundirem os cincos estados do Nordeste do Rio Grande do Norte a Sergipe.













Estados do Nordeste (em sentido horário):

1 • Maranhão, 2 • Piauí, 3 • Ceará, 4 • Rio Grande do Norte, 5 • Paraíba, 6 • Pernambuco, 7 • Alagoas, 8 • Sergipe e 9 • Bahia.


Como fica:













Sugestão de nomes:

- Estado do Rio Grande do Leste, Grande Pernambuco, Estado do Agreste...
O Estado do Rio Grande do Leste seria a união dos atuais: Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Por que formar esse novo Estado?

O Estado do Rio Grande do Leste composto dos atuais territórios do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe fortaleceriam a estrutura do estado nos níveis econômicos, sociais e culturais. Também tornaria mais fácil o combate da corrupção e colocaria um fim na cultura do coronelismo.

Com a Fusão, obrigaria o Governo Federal destinar mais recursos financeiros para a região. O combate a corrupção é primordial.