quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mais outra Palhaçada da Prefeitura e seus Capangas



A cidade de Manaus é atualmente governada sobre a linha tênue do despotismo. A falta de personalidade do prefeito da capital do Amazonas tem seguidores na Câmara Municipal, que obedecem religiosamente as mais absurdas propostas contra a população da cidade. O que os manauaras não esperavam era a aprovação da taxa de lixo. O primeiro ano é registrado também por uma série de desmandos, ou melhor, ataques aos direitos conquistados pela sociedade amazonense.


A aprovação da taxa de lixo pela Câmara de Manaus é mais um dos itens do pacote das medidas lesivas ao patrimônio público municipal, à moralidade é desrespeitada e levando mais uma parcela do nosso dinheiro para a lata de lixo. O Brasil se configura, no rol das nações com a maior carga tributária do mundo, nisso o que era para ser revertido em uma melhor prestação de serviços à comunidade no que se refere: à saúde, à moradia, infraestrutura e segurança pública. Todavia, isso reflete no pior serviço prestado das esferas governamentais.


O Brasil é um país dos absurdos, governantes se aproveitam da ausência de senso crítico, investigativo e reflexivo da parcela mais carente da população e das mãos atadas da classe média para prática e hábitos incomuns. A individualidade e a impunidade é o que faz o corrupto em busca privilégios para si. Esquece-se que foi eleito para representa o povo, a coletividade e não um grupo de abastados. Nesse país a lógica é sempre invertida. Os valores são sempre subjetivos moldados a peculiaridade do ser.


Lembremos dos atos do passado:


- nosso prefeito gosta de se ausentar nas horas importantes da cidade, o exemplo mais nítido: foi para Copenhagen quando a cidade mais precisava, no momento do fogo, ele é o primeiro a correr invés de jogar água. Lembro de vários estadistas que abandonaram suas viagens para correr imediatamente para sua nação ou cidade em momentos de turbulência.


Casos:

O presidente da Ucrânia em viagem oficial ao Brasil, quando soube que a Rússia estava fazendo atividade perto da fronteira da Ucrânia, correu imediatamente para o seu país antes do termino da viagem. Mais outro caso, saindo da esfera de governo, foi na tragédia da TAM na década de 90, o presidente da Companhia, o Comandante Rolim de férias no Caribe, pegou o primeiro avião de volta ao país para liderar a crise da empresa;


- O prefeito não tem foco, gosto de lembrar a gestão passada. E ficar discutindo com o ex-prefeito na mídia. A cidade merece atenção exclusiva.

- Cumprindo compromisso firmado com os empresários de transporte coletivo pré-campanha, reduziu as passagens dos estudantes de ônibus, que apagou sua conquista histórica no passado.


O presente de natal para os manauaras:


- taxa de lixo. (comentários acima)


O futuro:


- Os jornais da cidade dão mais atos imorais contra a classe que o elegeu, ou seja, os mais carentes. O prefeito pretende eliminar os terminais de ônibus da cidade de Manaus. Sem contar que diminuiu privilégio da temporalidade concedido pela gestão passado. Haja retrocesso nas garantias coletivas.

O principio constitucional “Administração Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios”. O que vemos é só o controle dos meios e nenhum resultado. Não podemos esquecer também a mentira que a taxa de transporte público voltaria aos R$ 2,00 no mês de novembro. Haja óleo de peroba.

Existem vários tipos de luta contra a injustiça, corrupção e esbulho ao patrimônio público. A minha é esta. Portanto, deixarei os nomes dos prostitutos do poder legislativo municipal e faço coro com alguns solitários vereadores da oposição que lutam contra essa imoralidade.


Nomes que votaram a favor da taxa de lixo:


Amauri Colares, Arlindo Junior, Glória Carrate, Cida Gurgel, Dr. Dennis, Dr. Modesto, Eloi Abreu, Fausto Sousa, Dr. Gomes, Homero de Miranda Leão (Mico), Isaac Tayah, Jeferson Anjos, Apóstolo Marcel (Você se esqueceu do que Jesus disse: - Daí a Cesar o que é de Cesar Apóstolo), Mario Bastos, Massami Miki, Paulo Nasser, Roberto Sabino, Vilma Queiroz, Dr. Vitor, Wilker Barreto, Wilton Lira e Leonel Feitoza.


Nunca esqueçam desses nomes. Eles não representam você. Representam os próprios interesses.


Outra decepção minha é com o Ministério Público Estadual. Em virtude era para assegurar: “defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. Não cumprir sua função como deveria de fiscalizar a lei.


Diante da Pior Câmara Municipal do Brasil. O que resta é a soma das lutas de cada cidadão com idoneidade moral frente essa bagunça e descompromisso ético de infelizes vereadores junto com seu prefeito.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Injustiça na Província do Amazonas

Para toda e qualquer pessoa que está com processo em andamento na Justiça, sabe o quanto é difícil provar atos ilícitos em casos de denuncia. Uma das condições para que decisões favoráveis para o julgamento de desvio de ética é a apresentação de provas materiais, como, por exemplo, fotos e vídeos no qual servem para condenar qualquer réu.

Na justiça do Amazonas, apesar de ser lenta e muitas vezes, injustas com os cidadãos de baixa renda e escolaridade. Acusar alguém sem provas é quase impossível que o acusado seja condenado, ou melhor, pode até se reverter o processo contra o acusador que poderá responder por falsa acusação.

O ponto para reflexão é quando se tem prova concreta do fato. E a justiça julgar insuficiente - a televisão está cansada de noticiar ações da Polícia Federal que para justiça são insuficientes as provas quando se trata de pessoas poderosas, ou seja, grande poder econômico – O exemplo local, é o caso do julgamento do prefeito Amazonino Mendes, que na sua campanha eleitoral para prefeitura de Manaus, foi flagrado distribuindo gasolina ilegalmente.

A pergunta que fica é: Qual é o valor das evidencias para a justiça do Amazonas? A cultura da impunidade é reprovada pela a opinião pública amazonense.

Para muita gente com nível de consciência crítica. O Estado do Amazonas, nunca deixou de ser Província, justamente por esses desmandos fisiologistas e corporativista que implica em proscatinação no sentido político estrutural.

Portanto, a justiça deve ser repensada nesse “Estado”. Se não, sempre será bem vinda a visita do Conselho Nacional de Justiça que atuar com precisão ética contra pessoas (juízes e desembargadores) que deveriam seguir o que manda a lei e julgar suas incompetências enquanto decisões tendenciosas frente a causas em que assimetria econômicas entre as partes seja nítido.